sexta-feira, 11 de maio de 2012

Quem aguenta? Só uma mãe mesmo!


Quando chega o dias das mães a mídia fica eufórica, cansamos de ver homenagens a elas, promoções, concursos, entrevistas com as famosas blá blá blá…

Mas qual o sentido disso tudo? Quando essa data foi criada, não foi pensando neste lucro todo, embora hoje, seja um dos dias que mais movimentam o comércio (conheça a origem do Dia das Mães  http://www.miniweb.com.br/Cidadania/Dicas/mae/origem_dia_maes.html).

Se agora mesmo você tivesse que homenagear sua mãe, dúvido que seria com algum presente caro…palavras valem e duram muito mais. Difícil é encontrar a mais certa. 

Em minha humilde opinião, o dia das mães é para ao menos uma vez no ano mimarmos nossas mães, porque cá entre nós estamos suuuper ocupados pra fazermos isso nos outros dias. 

Definir o que uma mãe significa é impossível. Vai desde a nossa boa gestação até tanta coisa que evitamos só pra não ter de ouvir elas dizerem: “Eu não falei pra você?” Aliás, impressionante o que é a boca de uma mãe! É só ela falar que vai dar errado que dá errado! Daí só nos resta voltar com o rabo entre as pernas, com aquela cara de (censurado) e o sorriso amarelo. Realmente não sei porque é tão difícil ouví-las.
E também não sei como elas não se cansam. Santas talvez?   

Temos no sangue o desejo de mostrar auto-suficiência. Eu sei, eu posso, vou conseguir, não preciso de conselho, não sou criança, eu ouvi, acha que eu sou burro? Já falou isso dez vezes!

Uma vez ouvi algum psicólogo famoso falar que a mãe é a maior concorrente para uma filha e o pai, para o filho.

Faz algum sentido isso? Faz todo sentido.

É por isso que muitas vezes as enfrentamos; não é “malcriação” não, mãe! É vontade de sermos bons, mostrar que podemos, que crescemos, que podemos ser donos dos nossos narizes e que sabemos cuidar de nós mesmos e da nossa vida.
Mas se somos tão independentes assim por que é tão bom quando elas nos apoiam? Nos parabenizam? Nos apresentam com orgulho?

Na boa, não importa se temos 10, 20, 30, 40 ou 50 anos, sempre seremos dependentes do aval delas, de seus conselhos, de sua aprovação e para os mais religiosos de sua benção. 
E ainda reclamamos quando ela aperta nossa bochecha e diz: É que pra mim você ainda é uma criança!
A verdade é que amamos ser eternas crianças.


Você que já deu tanto trabalho na época da infância, ou fez ela passar vergonha nas reuniões do colégio, a matava de preocupação virando noites com tantas namoradas(os), que se lamenta e faz drama sobre seu chefe, que liga aos prantos com o coração partido mais uma vez, que deixa ela falando e bate a porta... neste domingo, dia 13 de maio, esqueça o luxo e beije sua mãe com o coração. Como a vida toda ela fez com você e você nem percebeu.

Santas, talvez? Não, unicamente mães.


Ps.Um beijo ainda mais especial para as mamães que já se foram. O amor é eterno. 




3 comentários:

  1. Lindo, Rô...obrigada por me fazer um pouquinho feliz nesse dia difícil, com essa frase: "Ps.Um beijo ainda mais especial para as mamães que já se foram. O amor é eterno..."

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  2. (...) "Aliás, impressionante o que é a boca de uma mãe! É só ela falar que vai dar errado que dá errado!" hehehe

    Mas tmb, se ela disser: "Vá confiante que vc consegue, filho (a). Tenho certeza de que tudo vai dar certo!" A gente até enche o peito, se sente com 2 metros de altura e enfrenta todo e qualquer obstáculo com a força de um leão! E dá certo!

    Muito bonito. Rô!
    Obrigada pelas partes que me tocam, tanto como filha, quanto como mãe!
    Beijos a todas as mulheres! Que mesmo sem ser mãe, têm instinto maternal em seu íntimo...

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  3. Ro...achei lindo o texto...parabéns viu...beijos e fica com deus....bjss grazi

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