Quando chega
o dias das mães a mídia fica eufórica, cansamos de ver homenagens a elas,
promoções, concursos, entrevistas com as famosas blá blá blá…
Mas qual o
sentido disso tudo? Quando essa data foi criada, não foi pensando neste lucro todo, embora
hoje, seja um dos dias que mais movimentam o comércio (conheça a
origem do Dia das Mães http://www.miniweb.com.br/Cidadania/Dicas/mae/origem_dia_maes.html).
Se agora mesmo você tivesse que homenagear sua mãe, dúvido que seria com algum presente caro…palavras valem e duram muito mais. Difícil é encontrar a mais certa.
Em minha
humilde opinião, o dia das mães é para ao menos uma vez no ano mimarmos nossas
mães, porque cá entre nós estamos suuuper ocupados pra fazermos isso nos outros dias.
Definir o que uma mãe significa é impossível. Vai desde a nossa boa gestação até
tanta coisa que evitamos só pra não ter de ouvir elas dizerem: “Eu
não falei pra você?” Aliás, impressionante o que é a boca de uma mãe! É só ela
falar que vai dar errado que dá errado! Daí só nos resta voltar com o rabo
entre as pernas, com aquela cara de (censurado) e o sorriso amarelo. Realmente
não sei porque é tão difícil ouví-las.
E também não sei como elas não se cansam. Santas talvez?
E também não sei como elas não se cansam. Santas talvez?
Temos no
sangue o desejo de mostrar auto-suficiência. Eu sei, eu posso, vou conseguir,
não preciso de conselho, não sou criança, eu ouvi, acha que eu sou burro? Já
falou isso dez vezes!
Uma vez
ouvi algum psicólogo famoso falar que a mãe é a maior concorrente para uma
filha e o pai, para o filho.
Faz algum
sentido isso? Faz todo sentido.
É por isso
que muitas vezes as enfrentamos; não é “malcriação” não, mãe! É vontade de
sermos bons, mostrar que podemos, que crescemos, que podemos ser donos dos
nossos narizes e que sabemos cuidar de nós mesmos e da nossa vida.
Mas se somos
tão independentes assim por que é tão bom quando elas nos apoiam? Nos
parabenizam? Nos apresentam com orgulho?
Na boa, não importa
se temos 10, 20, 30, 40 ou 50 anos, sempre seremos dependentes do aval delas,
de seus conselhos, de sua aprovação e para os mais religiosos de sua benção.
E
ainda reclamamos quando ela aperta nossa bochecha e diz: É que pra mim você
ainda é uma criança!
A verdade é que amamos ser eternas crianças.
A verdade é que amamos ser eternas crianças.
Você que já
deu tanto trabalho na época da infância, ou fez ela passar vergonha nas
reuniões do colégio, a matava de preocupação virando noites com tantas
namoradas(os), que se lamenta e faz drama sobre seu chefe, que liga aos prantos
com o coração partido mais uma vez, que deixa ela falando e bate a porta... neste domingo, dia 13 de maio, esqueça o luxo e beije sua mãe com o coração. Como a vida toda ela fez com você e você nem percebeu.
Santas, talvez? Não, unicamente mães.
Ps.Um beijo ainda mais especial para as mamães que já se foram. O amor é eterno.