Creedence Clearwater Revival- 1ª formação |
Uma boa pedida para quem gosta de um
rocknrollzinho light com uma batida country é o show do Creedence Clearwater
Revisited, que rolará agora em março, com as clássicas "Bad Moon Rising","Susie Q" e, claro, "Have you ever seen
the rain?".
Mas o Creedence ainda existe?Perguntou-me uma amiga.
A resposta é sim e não.
Creedence Clearwater Revival ou CCR para
os íntimos, nasceu por volta de 1967, depois de ser uma banda que tocava clássicos da década de 50. Acontece que tudo que eles tocavam,
cópia ou não, agradava o público. Foi assim que eles se firmaram no mundo do
rock, chegando a serem mais populares que os próprios Beatles.
Depois de alguns álbuns, muitos hits e
milhares de discos vendidos, o guitarrista Tom Fogerty, digamos que o líder da banda,
resolveu se retirar para uma carreira solo e o que restou do Creedence com
músicas novas não implacou. Assim, declararam o fim da banda, em 1972.
Sem muitas pretensões, os músicos ainda se
encontravam para cantar os sucessos antigos em pequenos festivais. Percebendo
que esses showzinhos estavam aumentando, resolveram repor os integrantes que
saíram e retomar o trabalho. Escolheram a dedo músicos que pudessem tocar com a
mesma energia e singularidade dos irmãos Fogerty. A banda repaginada continuou
com o nome Creedence alterando apenas o final Revival para Revisited, que
traduzindo para o bom português significa Revisitado, o nosso refeito. Sem o
objetivo de galgar o esplendor de antigamente, o Creedence Clearwater Revisited
saiu fazendo shows, que viraram turnês, que resultaram no motivo para este
post.
Creedence Clearwater Revisited- Formação atual |
A última visita deles no Brasil aconteceu
em novembro de 2010, no Via Funchal e eu estava lá para conferir. Se ouvirmos uma música com o antigo vocalista Tom Fogerty e a mesma música cantada pelo
novo vocalista John Tristao, podemos perceber a semelhança na voz, embora os dois
não se pareçam em nada fisicamente.
A banda esbanja simpatia, solos e graçinhas para com o público. Com um show de aproximadamente 90 minutos, nenhum
clássico ficou de fora e é impossível dizer qual é o melhor. Os refrões fáceis foram
cantados por todos os presentes, levados por uma nostalgia de uma época que a
maioria não viveu. Poucos que ali estavam tinham mais de 50 anos. Uma grande
parte dos homens e mulheres, por volta de 30 anos, trajavam roupas similares as
da década de 70, a moda hippie: camisas floridas, lenços no cabelo, calças boca
de sino, óculos redondos, batas e tunicas. Eu mesma me atrevi e coloquei um vestido florido, lenço e um
par de botas “country” – se no passado alguém tivesse me dito que eu iria em um show
de rock de vestido estampado, eu iria rolar de rir.
Aposto que mais um grande show está por
vir e a prova que CCR tem muitos fãs espalhados pelo mundo é um querido
jogador de futebol brasileiro batizado pelos pais de, adivinhem? Creedence Clearwater! Jurado e sacramentado.
Abaixo, uma palhinha do show que fui. Não
fui eu que gravei. Nessa hora provavelmente eu estava voltando no tempo, indo
para o Woodstock.
Mais informações sobre o show no Rio de Janeiro e em São Paulo no site: www.t4f.com.br
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