terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Antes tarde do que nunca.


Há muito tempo sinto vontade de escrever para alguém ler. Necessidade de me expressar não somente para minha satisfação pessoal como também para uma valorização profissional, afinal sou publicitária e minha área é justamente redação. Finalmente, cá estou. Gostaria de agradecer ao meu namorado por ter me ajudado a criar o blog e dedicar este primeiro post a ele, que passou (sem brincadeira) 8 horas ao meu lado me vendo surtar para escolher a melhor cor da fonte mais tantas outras horas tentando escolher uma boa foto etc etc. Se você é daqueles que escreve uma linha no mural do facebook e demora um tempão se perguntando se faz sentido ou se faz rascunho antes de escrever no cartão de aniversário, provavelmente sabe do que estou falando.   
O chamado perfeccionismo, que a maioria coloca como uma qualidade nas dinâmicas e entrevistas de emprego, é um pesadelo quando a opinião de terceiros está envolvida. Citando meu caso, colocar um blog ativo na rede, onde meus amigos e desconhecidos irão ler textos de minha autoria é para ser no mínimo  legal, com uma aparência boa.  É claro que na minha cabeça o boa não é suficiente - Se não estiver bom, o que as pessoas vão pensar?
Segundo o Jornal The Boston Herald, o perfeccionismo pode ser definido como uma fobia de cometer erros. Uma fobia tal qual o medo do escuro ou pavor de aranhas. Há muitos perfeccionistas por aí. Para eles se não for 100%, é zero. A dúvida que paira é será isso uma necessidade de agradar o tempo todo e ser aceito ou uma tendência a almejar objetivos difíceis para os quais as falhas estariam justificadas?
Não há mal algum em se exigir demais, o problema é quando as responsabilidades não cumpridas com “perfeição” tornam-se causas para baixar a estima, a confiança, o amor próprio.
O bom é que para tudo nesta vida, dá-se um jeito. É possível conseguir muita coisa boa seguindo o coração, por exemplo e, confiando mais em nossa própria opinião.   
No momento meu perfeccionismo pode ser resumido na vontade de que vocês apreciem os muitos blá blá blás que estão por vir, um pouco de tudo. Que possam comentar suas experiências, opinem quando quiserem e claro me ajudem a melhorar. 
Agora imaginem quantas vezes li este texto para não deixar escapar nenhum erro. Será melhor ler outra vez? Na dúvida…